Admirada olhou tudo em volta, que cidade era aquela? quantas pessoas viviam ali? Porque corriam tanto e batiam sem querer umas nas outras? Impaciente e deslumbrada jogou sua mala ao chão, estava muito pesada e já farta de carregá-la, a viagem havia sido muito longa. Seu coração doía, ah como doía, muito mais que suas mãos. Queria ela esquecer o passado e reconstruir sua nova vida. Sim, podia se dizer que ela não era mais suja, não amava mais e nunca mais iria retornar. Suspirou e abriu sua mala para retirar o pedacinho de papel amassado com o endereço onde deveria ir. O lugar era uma espécie de convento. Que ironia não é mesmo? Depois de tudo que vivera até ali, fora parar justamente em um convento. Ao abrir a porta se apresentou a uma senhora que deveria ter seus 82 anos, uma vozinha fraca quase roca e um sorriso cansado a recebeu.
- Boa Tarde, me chamo Lucélia,entrei em contato com a Irmã Soledad e ela me pediu que viesse o mais rapido possível.
Agora não tinha mais volta, mesmo que quisesse, não podería mais regressar, havia assumido uma nova postura e tudo que acreditava até então tería se dissipado. Agora era uma moça devota e boa e se dedicaria somente a Deus. Toda humilhação que ela havia passado não sería em vão.
Continua...
Espero a continuação!
ResponderExcluirNice!
Abraços!
Pois é cara, eu não tive escolha.
ResponderExcluirEu não ia deixar minha obra nas mãos de um qualquer..
Não podia fazer isso comigo mesmo.
Mas valeu pela força! Continue frequentando o blog!
Abraços!